A pedagogia histórico crítica pode ser sinônimo da pedagogia dialética, significando toda a compreensão da questão educacional a partir do desenvolvimento histórico, isto é, compreendendo a história a partir do desenvolvimento humano.
Primeiramente a educação se desenvolveu baseando-se na pedagogia católica, com os jesuítas em 1979. A partir daí veio a pedagogia inspirada no liberalismo clássico, não excluindo a influência católica apenas quebrando seu monopólio, perdurando ate o início deste século.
Com o decorrer do tempo, a Escola Nova vai ganhando espaço no Brasil, e a Igreja busca atualizar as suas metodologias pedagógicas de acordo com a Escola Nova. Já na década de 60 a Pedagogia Tecnecista se destaca, e a Escola Nova entra em crise.
A Pedagogia Tradicional, a Nova e a Tecnecista não são críticas, apenas reprodutoras das relações sociais existentes, onde em uma sociedade capitalista, sua educação reproduz os interesses do capital. Os professores acreditavam em uma educação que não fosse reprodutora da situação vigente, mas sim uma que procurasse se adequar aos interesses da maioria.
O objetivo da Pedagogia Histórico-Crítica é formular uma proposta pedagógica que tenha o intuito de transformar a sociedade, e não apenas conservar a sua manutenção, evoluindo de uma visão crítico-mecanicista para uma visão crítico-dialética.
Com o surgimento da sociedade capitalista a educação é generalizada e torna-se dominante, perdurando assim até hoje. A escola tem a função específica educativa, é preciso pois resgatar a importância da escola, levando em conta o problema do saber sistematizado. É necessário reconhecer e considerar algumas das críticas feitas a Pedagogia Tradicional pela Escola Nova, mantendo o elemento clássico da educação e combatendo o tradicional.
Resumo feito com base em - Pedagogia Histórico Crítica: Primeiras Aproximações. Cap. A Pedagogia Histórico Crítica e a Educação Escolar. Dermeval Saviani.
Nathaly M.